sexta-feira, 29 de julho de 2011

MUITO BOM!!!

Porque apesar da maioria dos post's, este ainda é um blog pessoal, aconselho-vos a irem a este link e ouvirem com calma.


Tem tanta música boa, que é quase ... um pecado (depois irão perceber porquê) !!!

Vale a pena....

Um abraço.

A.Neves

segunda-feira, 25 de julho de 2011

AN RALLY-FEST 2011

Quero agradecer a todos os Parceiros, amigos e convidados que estiveram presentes neste convivio, bem como ao Montejunto Rally Clube pelo excelente trabalho e colaboração na organização do evento.

A todos o meu Muito Obrigado.

*Algumas fotos do evento em: http://www.fotosralis.online.pt/ansport11/

Um abraço.

A.Neves

FOTOS OLIVEIRA DO HOSPITAL











Um abraço.

A.Neves

domingo, 24 de julho de 2011

RALI OLIVEIRA DO HOSPITAL - 17e18/06/2011

Depois de uma revisão cuidada ao Mitsubishi e de um teste bastante proveitoso que nos deu para corrigir algumas coisas tendo em vista esta prova, foi com alguma expectativa que nos apresentámos em Oliveira do Hospital para o 1º rali em terra da temporada.

Para mim, este é o tipo de piso onde me sinto mais á vontade, e depois de ter andado em 2010 com o diferencial electrónico do Evo VII sem estar nas melhores condições, tinha alguma curiosidade em relação aquilo que poderiamos fazer aqui e também em relação ao comportamento do carro.

Como habitualmente, não arriscámos nada na especial nocturna em alcatrão, que iniciava esta prova, e o resultado ficou dentro das expectativas; - 5º lugar, a poucos segundos do vencedor. O aperitivo já estava, faltava agora o prato principal que seria servido no dia seguinte, Sábado, ao longo de 3 duras provas especiais, percorridas em duas vezes.

Logo na 1ª pec, que foi anulada devido ao acidente de um concorrente, deu para perceber aquilo que nos esperava, pois o piso apresentava-se bastante escorregadio e com muitas dificuldades de tracção, ao que ainda teríamos de aliar a muita rapidez e extrema dureza dos troços.

A 2ª especial serviu essencialmente para tomar mão ao carro e perceber até onde poderíamos ir com alguma segurança, pelo que, decorreu sem grandes problemas, apesar de nos proporcionar momentos de grande prazer dentro do carro. Como havia uma grande "décalage" em relação aos concorrentes que vinham atrás de nós, devido á neutralização do 1º troço, não havia grandes indicações de tempos, pelo que só nos restava prosseguir e imprimir o maior ritmo que conseguissemos. As contas far-se-iam quando fossemos á assistência e tivessemos acesso ás classificações, e assim foi, pelo que no 3º troço andámos bastante rápido, apesar do piso muito degradado e da pouca largura da estrada, que nos dificultava bastante e não perdoava qualquer erro.

Já na assistência, sabemos que estamos na 5ª posição da geral, mas que todos os concorrentes á nossa frente estão separados apenas por poucos segundos, "tudo é possível, pelo que a única opção passa mesmo andar depressa, embora sem estragar a lata".

Na 1ª especial da tarde, que até nos correu bem, o tempo não foi dos melhores, uma vez que perdemos cerca de 8 seg. e pouco para o Luis Mota, que já estava 2 seg. á nossa frente, pelo que na penúltima prova especial andámos muito depressa, para ver se ainda seria possível recuperar alguma coisa. No final dizem-nos que tínhamos o melhor tempo até a data (apenas viriamos a perder esta pec para o Fernando Peres) e que recuperámos 8 seg e pouco para o Mota.

Durante a ligação para o último troço e depois de feitas as contas possíveis, sabíamos que deviamos estar muto perto do Luis Mota e que o último troço seria de tudo ou nada, mas a surpresa veio mesmo quando o Adérito, que esteve sempre a acompanhar os tempos possíveis online, me ligou a dizer que na classificação geral estava o Luis (Mota) em 1º e nós na 2ª posição a 1,5 segundos, para além de que, o último troço seria apenas discutido entre nós os dois, uma vez que o TóZé Rodrigues, que estava no 3º lugar, já vinha bastante longe.

Como calculam, o último troço foi feito completamente a fundo e de faca nos dentes, e se é verdade que cometemos alguns excessos que nos poderão ter custado algum tempo, também é verdade que ganhámos o troço e cumprimos com aquilo a que estávamos obrigados. Quando parámos no controle horário, a primeira reacção do Bernardo foi tentar saber o tempo do Luis, sendo a expectativa grande, como calculam. O controlador confirmou a carta, os números anteriores e disse-nos que tínhamos ganho o troço..., com menos 1 seg. que o Mota. Foi pena, não deu para ganhar o rali apenas por meio segundo, mas verdade seja dita, estamos todos de parabéns pois fizemos uma prova fantástica e só temos que estar contentes e orgulhosos, pois alcançámos a 2ª posição da geral, no primeiro rali de terra da temporada. É verdade que custa mais perder por 0,5 seg. do que por 15, mas paciência, pois foi uma prova espectacular e disputada até ao fim, por pessoas que são amigas e que deram tudo nesta luta, e quando assim é, não há nada a dizer, a não ser apenas que estamos de consciência tranquila e muito satisfeitos por este resultado.

Há que elogiar e muito também o trabalho dos nosso mecânicos, pois uma vez mais entregaram-nos um carro que nos permitiu lutar até ao fim sem qualquer tipo de problema. Para eles e também para toda a equipa que compõe a nossa pequena estrutura, vai o meu Muito Obrigado.

Em relação ao resto do campeonato e tal como já tinha dito anteriormente, a decisão estava dependente desta prova, e apesar de termos feito 2º lugar também no Regional Centro, comandamos esta competição a 2 provas do fim e ainda com um resultado para deitar fora, pelo que, a decisão não pode ser outra do que estarmos presentes no rali Centro de Portugal e também em Mortágua, para defendermos com unhas e dentes a posição que ocupamos.

Agora, vamos aproveitar para fazer o co-drive com os nosso patrocinadores, amigos e imprensa durante próximo fim de semana, para depois, durante o interregno de 2 meses para férias, nos dedicarmos a fundo á preparação do Mitsubishi para a disputa das duas batalhas que ainda faltam.

Um abraço.

A.Neves

RALI TARGA / SERRA DA FREITA - 07/05/2011

Depois do bom resultado no Vidreiro e de ocuparmos a 7ª posição da geral no Open, com boas hipoteses de entrarmos no top five, decidimos fazer um esforço e ir a Arouca ver como corriam as coisas, e depois, daqui p'ra frente começariamos então a fazer as contas e a gerir as provas em função do nosso orçamento e compromissos com os parceiros (participação em 7 provas do campeonato 2011).

Os reconhecimentos correram bastante bem, e na impossibilidade de o Bernardo estar presente na 6ª feira devido ao trabalho, foi a Dora que ocupou o seu lugar e me ajudou a tirar as notas, tendo feito um excelente trabalho, pois quando o Bernardo chegou, ainda a tempo da última passagem, foi só mesmo confirmar, uma vez que em relação ás notas, não havia nada para corrigir. 5 estrelas!!!

No dia seguinte, a chuva apareceu com força logo pela manhã e não dava sinais de querer abrandar, mas já perto da hora da partida registam-se algumas abertas, e depois de alguns telefonemas para uns amigos que estavam no alto da serra, resolvemos arriscar e levar pneus para piso seco, aliás, o nosso grande quebra-cabeças uma vez mais, pois tanto as borrachas para seco como para chuva já tinham tido melhores dias, mas enfim, é preciso cumprir o orçamento e fazer o melhor possível com os meios que temos. Se estívessemos todos em casa a ver televisão era pior!!!

Quando chegamos ao inicio do 1º troço, o tempo mantinha-se estável e nada de chuva, o que para nós era bom visto que tínhamos montado pneus para seco, e embora a estrada ainda apresentasse secções húmidas, não havia sinal de que podesse voltar a chover.

Entrei com muita ansiedade para esta classificativa e possivelmente a atacar demasiado, pois notei que me excedi algumas vezes na abordagem ás curvas e em algumas travagens, dando para ouvir o Bernardo "desenha mais, desenha mais as curvas, não metas logo, tem calma...", e finalmente, com o desenrolar dos kilometros as "coisas" começaram a fluir melhor, e apesar de termos apanhado chuva no planalto da serra, a descida correu bastante bem, pois atacámos e andámos rápido, sem cometer erros até ao final. Resta saber agora o tempo!

4º tempo entre os concorrentes do Open, a meia duzia de segundos do vencedor. Valeu a pena termos atacado desta maneira, embora com alguns excessos, pois normalmente no primeiro troço é onde perdemos mais tempo, uma vez que apenas com o passar da prova me começo a sentir mais á vontade para atacar e ás vezes já passou algum tempo precioso. A começar desta forma, poderemos aspirar a terminar num lugar do pódio, pensámos.

Foi pois com a confiança em alta que rumámos até ao 2º troço, nesta que era uma prova que apenas contava com 4 pec's. 2 passagens pelo troço de Figueiredo e outras duas pelo de Felgueiras.

Iniciámos esta 2ª pec com tudo e sabiamos que nos estava a correr bastante bem, uma vez que estávamos a andar perto dos limites, mas sem excessos nem erros, quando sensivelmente a meio do troço, numa esquerda onde se travava forte e se cortava a berma, senti uma pancada forte e muita dificuldade em abordar a direita seguinte uma vez que o carro já não correspondia e foi por pouco que não saímos de estrada. Azar dos azares, pois cortámos por onde o tínhamos de fazer e por onde toda a gente o fez, mas sem sabermos bem como, uma pedra escondida possívelmente, furou-nos o pneu e danificou-nos bastante a jante. Estando a meio do troço só nos restava parar e mudar a roda, pois a opção de seguir até ao fim não era válida, uma vez que nos iria danificar bastante o carro, pelo que assim sendo, foi o que fizemos. No primeiro local onde podemos encostar em segurança, parámos e trocámos a jante, mas num rali como este, com apenas 4 troços e onde as diferenças eram minimas, sabiamos de antemão que estes cerca de 5 minutos perdidos nos tinham estragado definitivamente o rali, pelo que, na ligação até ao parque fechado e depois de discutirmos as opções, decidimos que o melhor era pararmos na assistência e poupar o carro para as restantes provas, pois, mesmo por muito que andássemos nos restantes 2 troços que faltavam, não iriamos conseguir pontuar, para além de estarmos a sacrificar o carro e a arriscar por algo que já não valia a pena. Enfim, paciência, existem dias assim...

Apesar do azar que tivemos, ficámos satisfeito com o andamento que demonstrámos, provando uma vez mais que temos carro e andamento para estarmos á frente. Foi um bom teste apesar de tudo.

Agora há que mudar as especificações do carro para terra, fazer um pequeno teste de adaptação e encararmos o rali de Oliveira de Hospital com a máxima determinação, pois para além do Open, esta prova conta também para o Regional Centro e em função do resultado alcançado decidiremos o rumo que iremos seguir no que falta do campeonato; - Ou fazemos mais 2 provas do Open em terra, ou então, se tivermos hipóteses de lutar pelo campeonato, iremos disputar as restantes provas do Regional Centro, o rali do Centro de Portugal e o rali de Mortágua.

Vamos ver...

Um abraço.

A.Neves