sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!!!

UM SANTO E FELIZ NATAL PARA TODOS, E UM ANO DE 2012 CHEIO DE COISAS BOAS.

FESTAS FELIZES!!!

Um abraço.

A.Neves

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

INICIO DA PREPARAÇÃO















O "amarelinho" já está pronto para uma passagem pelo centro de estética e beleza :-) , de modo a regressar em breve com um novo visual...

Quanto aos componentes mecânicos, também eles já estão desmontados e prontos para sofrerem uma cuidada revisão tendo em vista a próxima época.

Apesar de ainda esperarmos por algumas respostas dos nossos patrocinadores, sabemos que não há tempo a perder de modo a tudo estar pronto para a 1ª prova, pelo que, assim sendo, demos inicio oficialmente á preparação da nova temporada de ralis.

Aqui ficam algumas fotos...

Um abraço.

A.Neves

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

2012.

O trabalho para 2012 já começou há muito! Neste momento e com as propostas entregues a todos os parceiros, aguardamos ainda por algumas respostas de modo a dar inicio á preparação da nova época.

Apesar de o próximo ano não se adivinhar fácil, esperamos sinceramente poder continuar a merecer a confiança dos nossos patrocinadores para continuar o trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos.

Esperamos novidades muito em breve...

Um abraço.

A.Neves

domingo, 30 de outubro de 2011

RALI DE MORTÁGUA

O Rali de Mortágua encerrava a nossa época desportiva e servia também de palco para a nossa estreia na Taça de Portugal de Ralis, num ano onde disputámos provas do Open, do Regional Centro e agora também da Taça, numa época de ralis bem preenchida e onde cumpriamos desta forma todos os pontos do contracto que estabelecemos com os nossos patrocinadores.
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Apesar de ser uma prova que também contava para o Regional Centro, onde tudo já estava resolvido, a nossa intenção voltava a ser a de andar rápido, embora sem correr riscos desnecessários que de alguma forma pudessem comprometer o budget que tínhamos para terminar o ano.
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No entanto, foi um rali que começou logo com alguns problemas na vespera, uma vez que quando estávamos a fazer a revisão ao Evo detectámos a necessidade de substituir os triângulos da frente, o que me obrigou a fazer 300 kms já durante a noite, de modo a ir ao Cartaxo (muito obrigado Luis Mota) buscar o material que nos permitia colocar o carro em condições de disputar a prova.
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Depois do stress, e com o problema resolvido (pensávamos nós), lá arrancaram o Tó e o David para Mortágua, por volta da meia-noite, obrigando-nos desta forma a fazer horas extras num rali que em principio deveria ser o mais tranquilo de toda a época.
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Após as habituais verificações, Sábado pela manhã, e os ultimos retoques, foi colocar a viatura em parque fechado e esperar pelo inicio da prova que iria contar com a a realização de 5 provas especias durante este dia, para depois terminar no Domingo com a realização de mais 4 troços.
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O pior foi mesmo que, pouco tempo depois do inicio do 1º troço, começámos a sentir uma imensa vibração nos travões, sintoma que se agravou rápidamente e nos obrigou a realizar a especial em ritmo bastante lento, ponderando inclusive o abandono, uma vez que não sabiamos o que se passava e a sensação era a de que poderiamos perder uma roda a qualquer momento.
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Após a especial e de termos desmontado a roda constatando que nada estava desapertado e que o problema só poderia ter a ver com o empeno exagerado dos discos de travão, decidimos percorrer o 2º troço, embora em ritmo lento e com os piscas ligado, para depois na assistência tentarmos perceber o que se passava e decidir então se poderiamos continuar em prova.
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Durante a assistência de apenas 10 min. mudámos as pastilhas, colocando umas já bastante velhas, e após concluirmos que nada de mais grave existia, decidimos continuar em prova e verificar se o problema diminuiria, deixando-nos pelo menos a possibilidade de rodarmos a ritmo moderado.
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Nos dois troços seguintes rodámos efectivamente a cerca de 50% daquilo que poderiamos fazer, e constatámos que, pelo menos daria para rodar até ao final uma vez que a imensa vibração tinha diminuido um pouco. E assim fizemos a pec 3 e 4, não sem antes termos penalizado 1 minuto, o que na práctica representa 10 seg., pois quando estávamos á entrada do controle horário para o 4º troço, houve um espectador que nos bateu no vidro e disse que a roda de trás do lado direito estava furada. Bolas..., "hoje parece que tudo nos acontece", disse o Bernardo, "Se calhar pensavas que isto este ano eram só maravilhas, não?" respondi-lhe em tom de boa disposição. E lá saimos os dois do carro mudando a roda num tempo record, deixando-nos ofegantes mas satisfeitos pelo trabalho efectuado, "até foi bom isto ter acontecido, pelo menos assim já nos serve de treino para a próxima época", rematei.
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Após nova passagem pela assistência, ainda havia que disputar a super-especial de Mortágua, que contava com a presença de milhares de espectadores, o que para nós é sempre de assinalar.
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Apesar dos problemas de travões, e como esta era uma especial curta (1,86 kms), conseguimos estabelecer a melhor marca entre os concorrentes da taça de Portugal, o que nos deixou obviamente satisfeitos e conscientes de que, caso não tivessem sido os problemas nos travões, estariamos certamente a disputar a vitória nesta competição.
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Depois de tudo, e quando fomos deixar o carro em parque fechado no final deste dia de Sábado, diz-nos um dos comissários, "aguardem um pouco sff, pois temos que fazer o pódio do CRRC e vocês são os 3ºs classificados". "Quê!!!???!!!???, os terceiros classificados???" perguntámos os dois ainda meio desconfiados, "não é possível, deve haver aí algum engano...", dissemos, "não há engano nenhum, ora vejam aqui os tempos, vocês são mesmo os 3ºs classificados do Regional Centro", insistiu o comissário. Bem, a verdade é que mesmo após tantos problemas e peripécias neste primeiro dia, a nossa insistência em continuar compensou, e no final fomos mesmo os 3ºs classificados entre o CRRC, o que obviamente nos deixou muito contentes.
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Para Domingo faltavam cumprir 4 classificativas no evento relativo á Taça de Portugal, onde estavamos classificados em 8º lugar, pelo que, no nosso pensamento estava apenas a ideia de andar o melhor possível face aos problemas que sentiamos no carro, ainda para mais nestes troços que eram bastante rápidos e nos obrigavam a fortes travagens.
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Apesar de tudo, a verdade é que com o decorrer do rali e o passar dos kms a vibração ia diminuindo, deixando-nos cada vez mais á vontade para aos poucos irmos aumentando o ritmo, o que obviamente fizemos, embora deixando uma enorme margem de segurança, pois o problema continuava lá, condicionando bastante o nosso andamento.
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Desta forma chegámos ao último troço classificados no 4º lugar da Taça, o que naturalmente nos deixava de certa forma satisfeitos e resignados em virtude dos acontecimentos, mas, quando chegámos ao final desta classifivativa, vimos que o concorrente Joaquim Gaspar, que até aqui tinha feito uma prova muito boa, tinha saído de estrada, danificando um pouco o carro e perdendo algum tempo, o suficiente para alcançarmos o 3º lugar e subirmos uma vez mais ao pódio deste rali pela segunda vez durante o fim de semana.
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Todos sabemos que os ralis só acabam quando se coloca o carro em parque fechado, e que até lá tudo pode acontecer, mas apesar de tudo, e depois de tantas peripécias, julgo que tanto eu como o Bernardo estávamos satisfeitos com o 4º lugar, ainda para mais numa competição onde fazíamos a nossa estreia esta época, sendo a classificação do J.Gaspar mais do que merecida face ao que tinha feito durante a prova, mas as coisas são mesmo assim e tal como já referi antes, os ralis só acabam mesmo em parque fechado, pelo que, depois de tantos problemas e do enorme esforço por que passámos para levar o carro até ao final, também nós fizemos por merecer esta classificação e temos assim que estar felizes com a prova que realizámos, pois uma vez mais este resultado foi a constatação de que estamos perfeitamente identificados com o espirito dos ralis e que, em conjunto, somos capazes de unir esforços para alcançar um objectivo comum. Para mim, saber que ao fim de um ano, eu e o Bernardo nos compreendemos perfeitamente e sabemos o que é necessário para motivar o outro, respeitando o seu lugar e a sua função dentro da equipa, deixa-me bastante contente e tranquilo para o futuro em relação a uma função tão sensível e de tanta responsabilidade como é a de co-piloto.
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Agora, resta-nos começar desde já a trabalhar e a preparar a próxima época, de modo a que consigamos voltar a estar presentes no campeonato, com os mesmo objectivos e profissionalismo de sempre, continuando a merecer a confiança por parte de todos os nossos patrocinadores.
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Um abraço.
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A.Neves

sábado, 29 de outubro de 2011

MOTORSHOW PORTO 2011











Após o rali do Centro e a conquista do título, foi com um enorme prazer que estivemos presentes no Motorshow para deste modo continuar a promoção do nosso projecto e dos nossos patrocinadores num evento único que se realiza no nosso País.

Este ano o convidado era nada menos que o antigo bi-campeão Mundial, Massimo (Miki) Biasion, sendo pois mais um polo de interesse e um forte motivo para a presença de muito público.

A presença de milhares de aficcionados foi aliás um dos aspectos que mais nos surpreendeu (estiveram presentes no salão mais de 50.000 visitantes), justificando na totalidade o investimento que fizemos em estar presentes na Exponor para esta festa do automóvel, pois o retorno que dela conseguimos obter foi deveras importante e significativo para todos.

No plano desportivo a nossa participação voltou a saldar-se por um êxito enorme, uma vez que na nossa 1ª participação neste tipo de eventos, conseguimos ir ultrapassando todas as eliminatórias e também a final, onde batemos inclusivamente o Miki Biasion, para assim chegarmos á super-final onde apenas estiveram presentes os 15 melhores de entre mais de uma centena de pilotos aspirantes ao troféu piloto Motorshow 2011.

Já na super-final, e depois de termos estabelecido a nossa melhor marca do final de semana, foi com enorme satisfação que alcançámos a 7ª posição final, encerrando assim da melhor forma a nossa presença na Exponor.

A nossa presença neste evento foi seguramente a maior acção de promoção e marketing que levámos a cabo esta época, pelo que, e depois do enorme sucesso de 2011, é já com alguma expectativa e ansiedade que aguardamos a realização da próxima edição, que aliás, segundo já nos confidenciaram, ainda terá mais surpresas e espera atrair mais espectadores que as anteriores.

Um abraço.

A.Neves

RALI CENTRO DE PORTUGAL - RUMO AO TÍTULO.

Como é normal, esta prova foi encarada pela nossa equipa com o máximo de profissionalismo e empenho, uma vez que aqui poderia ficar decidida desde logo a vitória no Camp.Regional Ralis Centro 2011, pelo que, após uma revisão cuidada ao Mitsu e um pequeno teste para ver se tudo estava ok, lá seguimos rumo á Marinha Grande.

Os reconhecimentos correram dentro da normalidade e uma vez mais, devido á impossibilidade de o Bernardo estar presente logo pela manhã, foi a Dora que fez esse papel até á hora de almoço (thanks again Baby :-) ).

De referir o esquema bastante realista que foi montado pelo Clube Automovel da Marinha Grande e que devia ser seguido por todos os clubes; - Treinos num dia e prova no outro, reduzindo assim bastante os custos para todos e concentrando a prova num esquema muito do agrado dos espectadores. Só foi pena que os treinos não tivessem sido ao Sábado e a prova no Domingo, facilitando ainda mais quem não pode (infelizmente) ser um profissional destas andanças.

No dia do rali a moral estava em alta, mas quando chegámos á 1ª assistência, antes de arrancar para os troços, deparámo-nos com um problema, pois a mala do carro, local onde está o deposito de combustivel, estava quase meia de gasolina, o que indicava que existia uma fuga em algum lado. Como a assistência era apenas de 10 minutos, foi pois com algum nervosismo que retirámos a gasolina com uma bomba, ao mesmo tempo que o Tó apertava todo o sistema de tubagens de modo a tentar controlar o problema, o que julgávamos ter conseguido, apesar de termos saido para a estrada com um cheiro insuportável dentro do carro como podem imaginar.
De qualquer modo, quando parámos para controlar se tudo já estaria bem, constatámos que, apesar de menor, ainda existia alguma fuga que ainda tinha deixado um ou dois litros na mala do Evo e nos continuava a preocupar. Como tínhamos algum tempo até controlarmos, foi meter mãos á obra e após alguns minutos a reapertar e confirmar todo o sistema, enquanto o Bernardo retirava toda a gasolina que ainda andava á solta, lá solucionámos o problema, pelo que foi com um alivio enorme e cheios de moral que partimos para a 1ª classificativa.

Nesta classificativa, entrámos logo ao ataque, embora sem arriscar e no final as coisas correram -nos bem, pois fizemos o terceiro tempo, a 2 segundos exactos do vencedor, o que foi óptimo, pois como é do conhecimento geral, é nas primeiras classificativas onde me sinto menos á vontade e costumo perder algum tempo.

Na especial seguinte, continuámos com a mesma táctica e ganhámos o troço, passando para a frente da prova por 11 segundos. Tal como planeado, estávamos a fazer aquilo que nos competia, embora o Luis Mota estivesse na 2ª posição, o que não era suficiente para garantir desde logo o título.

Na 3ª pec, voltámos a ser os mais rápidos entre os concorrentes ao CRRC, dilatando a nossa vantagem para cerca de 16 seg. o que nos deixava desde logo uma margem confortável para o resto do rali, que se encontrava agora sensivelmente a meio.

Na 4ª classificativa, voltámos a andar bastante rápido, e logo após o final do troço, como habitualmente, consultámos de imediato as mensagens que nos estavam a ser enviadas em tempo real pelo Adérito de modo a podermos assim controlar os tempos dos nossos colegas, quando começámos a estranhar a demora com o aparecimento do tempo do Luis, suspeitando de imediato que algo se poderia ter passado, quando sensivelmente a meio da ligação recebemos a confirmação de que algo de anormal se teria passado, pois neste troço o Luis Mota perde cerca de 5.30 min. para nós, passando assim para a cauda do pelotão e deixando-nos apenas dependentes do nosso resultado para podermos conquistar o campeonato.

Após esta notícia, escusado será dizer que a ansiedade foi alguma por uns momentos, embora rápidamente, o Bernardo e eu tenhamos tomado consciência de que, agora mais que nunca, havia que ter muita calma e levar o carro até ao fim no comando do rali, o que nos garantiria desde logo a tão desejada conquista do CRRC 2011.

Depois da passagem pela assistência situada na Marinha Grande, ficavam a faltar cumprir 2 classificativas de modo a conquistarmos o nosso objectivo, pelo que, foi com toda a calma e concentração que o fizemos, sem forçar nada no carro e desligando inclusive o ALS de modo a garantir que nada de anormal se passava, embora não nos tenhamos livrado de um pequeno susto, pois os sinoblocos do triângulo da frente do lado esquerdo cederam, obrigando-nos a fazer o último troço com uma enorme vibração no carro, especialmente durante as travagens, pelo que foi com um enorme alivio que chegámos ao fim e garantimos não só a vitória no rali, como também a vitória no campeonato. Estava feito!

Foi uma vitória que não foi fácil, num rali onde tivemos sempre que lutar contra pequenas adversidades, mas quando assim é tudo tem mais sabor, pelo que foi com uma enorme satisfação que alcançámos mais esta conquista de modo a assim podermos retribuir a todos os que sempre nos ajudaram e acreditaram neste projecto.

Por isso mesmo, em meu nome e de toda a equipa, muito obrigado a toda a nossa família, patrocinadores e amigos que sempre nos apoiaram. ESTE TÍTULO É VOSSO!

OBRIGADO.

Um abraço.

A.Neves

domingo, 18 de setembro de 2011

O TÍTULO É NOSSO!





Não sei porquê, mas há já algum tempo que tinha um "feeling" de que as contas do campeonato poderiam ficar resolvidas já no Rali do Centro. Há coisas que não conseguimos explicar, mas a verdade é que, quando desejamos muito uma coisa e nos esforçamos muito por ela, de forma honesta e abnegada, há-de chegar uma altura em que a magia acontece, pelo menos é isso que diz o escritor Paulo Coelho que eu já aqui citei mais do que uma vez, e eu partilho dessa sua opinião.

Está feito, o título é nosso e eu tenho a certeza que o merecemos, pois trabalhámos muito para isso acontecer. Este título é nosso, é de todos nós que de alguma forma unimos forças com um objectivo comum; É meu e do Bernardo, pois formámos uma equipa perfeita que superou todos os obstáculos que foram aparecendo no caminho, é da Dora, pois para além de me acompanhar há quase 20 anos, foi uma peça chave na coordenação e controle dos diversos factores que têm a ver com o funcionamento de toda a equipa, sendo ainda uma (excelente) navegadora de ocasião em alguns reconhecimentos :-), é dos mecânicos; o Tó, o Rosalino e o David que foram incansáveis e empenhadíssimos na tarefa de nos entregar sempre um carro fiável e performante, não esquecendo ainda o Luís e o Daniel que também deram a sua contribuição até á 4ª prova do campeonato, é do Adérito que sofreu em casa enquanto estava online para nos manter permanentemente informados de todas as incidências das corridas, para além de ser também o responsável pela imagem e comunicação da equipa na net, é de todos os amigos que de alguma forma nos acompanham e fazem força para que tudo corra bem, é da nossa familia, principalmente dos meus País, pois sempre me acompanharam e ajudaram em tudo o que era possível, sendo também os meus "fans" nº1, e por fim, mas não menos importante, é um título de todos os nossos Patrocinadores, pois são eles que confiam em nós e nos dão as condições necessárias para que possamos lutar pelos nossos objectivos, por isso mesmo, em meu nome e de toda a equipa, os mais sinceros agradecimentos á Roady Centros-Auto, á Beta na pessoa do Sr. Filipe Garcia, á Dra. Grisélia Afonso da SKF Portugal, ao Carlos Santos e ao Paulo Santos da Krautli, importadora dos lubrificantes Valvoline e das velas Beru e ao Engº Manuel da Fonseca da Sonicel, representante da marca Sonax, que estão neste projecto e acompanham a equipa como "Premium Sponsors".

Quero ainda agradecer ao José Manuel da Petroltorres Combustíveis, ao José Carlos da Incopil-Temperos, ao Dr. Licínio e á Dra. Carla Caldeira da Glassdrive, ao Sr. José Silva da J.Silva Lda, á Dra. Rute Viegas da Garvetur, ao Sr. Victor Cuco do Intermarché da Marinha Grande, ao Pedro Ruivo da PR-Car, ao Dr. Miguel da Franke, a todo o pessoal da AR Vidal Racing, ao Gerard da GMC Sport, ao Bino da Morabia Studio Designs, ao Alvaro da AMS Publicidade e ainda ao Jornal das Oficinas, que de uma forma ou de outra apoiaram este projecto e contribuiram em muito para que tivessemos alcançado o sucesso.

A TODOS MUITO OBRIGADO!

Brevemente farei então o resumo do que foi esta prova. Agora é tempo de saborear este trinfo e descarregar um pouco a tensão acumulada nos últimos dias.

Um abraço.

A.Neves

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

TESTES PREPARAÇÃO RALI DO CENTRO 2011

Depois das férias e de uma revisão cuidada a todo o material e á viatura, no passado fim de semana ultimaram-se todos os pormenores tendo em vista a presença da nossa equipa no Rali Centro de Portugal , que irá ter lugar na Marinha Grande a 17 de Setembro.

Aqui fica um pequeno vídeo dos testes, da autoria do Adérito:

http://www.youtube.com/watch?v=96KZ3xwEpwI

Um abraço.

A.Neves

sábado, 20 de agosto de 2011

S.PEDRO BY NIGHT.

Fazer o troço de S.Pedro de Moel, no pinhal de Leiria, já de si é um regalo, mas ter a oportunidade de o percorrer á noite, em maximum attack e a lutar por um lugar no top five do Open e pela vitória no regional Centro, então nem vos conto...

Depois de ter o seu inicio na nacional que vai da Marinha Grande para S.Pedro de Moel, entramos para a mata cerca de 1000mts mais á frente, e logo aí temos uma zona de direitas e esquerdas rapidissimas onde para se fazerem tempos é preciso atacar e acreditar, isto já para não falar que a estrada é bastante irregular devido ás raízes das arvores centenárias que teimam em ladear o alcatrão durante todo o percurso.

É um troço onde não se pode errar, pois para além de escorregadio, com mau piso e a presença constante das enormes arvores, também não é muito aconselhável cortar as bermas devido ás enormes pedras que estão a delimitar o alcatrão.

Já na parte final e na saída da zona da mata, entramos novamente, num cruzamento á esquerda, na nacional em direcção á Marinha Grande, sendo esta parte abordada completamente a fundo, em curvas com muito apoio e de cortar a respiração, como é o caso da célebre "curva da morte" onde normalmente os carros descolam do asfalto.

Fazer este troço ao ataque, numa noite escura como a deste ano, numa zona de arvores bastante cerradas e ver os milhares de flashes a disparar ao mesmo tempo que percorremos cada metro de asfalto é uma recordação fantástica e que nos deixa com água na boca para repetir a experiência.

Para os vicíados na noite, é sem dúvida um bom conselho; - Qual Kadoc qual quê, ora experimentem lá S.Pedro by night e depois digam-me...

Um abraço.

A.Neves

sexta-feira, 29 de julho de 2011

MUITO BOM!!!

Porque apesar da maioria dos post's, este ainda é um blog pessoal, aconselho-vos a irem a este link e ouvirem com calma.


Tem tanta música boa, que é quase ... um pecado (depois irão perceber porquê) !!!

Vale a pena....

Um abraço.

A.Neves

segunda-feira, 25 de julho de 2011

AN RALLY-FEST 2011

Quero agradecer a todos os Parceiros, amigos e convidados que estiveram presentes neste convivio, bem como ao Montejunto Rally Clube pelo excelente trabalho e colaboração na organização do evento.

A todos o meu Muito Obrigado.

*Algumas fotos do evento em: http://www.fotosralis.online.pt/ansport11/

Um abraço.

A.Neves

FOTOS OLIVEIRA DO HOSPITAL











Um abraço.

A.Neves

domingo, 24 de julho de 2011

RALI OLIVEIRA DO HOSPITAL - 17e18/06/2011

Depois de uma revisão cuidada ao Mitsubishi e de um teste bastante proveitoso que nos deu para corrigir algumas coisas tendo em vista esta prova, foi com alguma expectativa que nos apresentámos em Oliveira do Hospital para o 1º rali em terra da temporada.

Para mim, este é o tipo de piso onde me sinto mais á vontade, e depois de ter andado em 2010 com o diferencial electrónico do Evo VII sem estar nas melhores condições, tinha alguma curiosidade em relação aquilo que poderiamos fazer aqui e também em relação ao comportamento do carro.

Como habitualmente, não arriscámos nada na especial nocturna em alcatrão, que iniciava esta prova, e o resultado ficou dentro das expectativas; - 5º lugar, a poucos segundos do vencedor. O aperitivo já estava, faltava agora o prato principal que seria servido no dia seguinte, Sábado, ao longo de 3 duras provas especiais, percorridas em duas vezes.

Logo na 1ª pec, que foi anulada devido ao acidente de um concorrente, deu para perceber aquilo que nos esperava, pois o piso apresentava-se bastante escorregadio e com muitas dificuldades de tracção, ao que ainda teríamos de aliar a muita rapidez e extrema dureza dos troços.

A 2ª especial serviu essencialmente para tomar mão ao carro e perceber até onde poderíamos ir com alguma segurança, pelo que, decorreu sem grandes problemas, apesar de nos proporcionar momentos de grande prazer dentro do carro. Como havia uma grande "décalage" em relação aos concorrentes que vinham atrás de nós, devido á neutralização do 1º troço, não havia grandes indicações de tempos, pelo que só nos restava prosseguir e imprimir o maior ritmo que conseguissemos. As contas far-se-iam quando fossemos á assistência e tivessemos acesso ás classificações, e assim foi, pelo que no 3º troço andámos bastante rápido, apesar do piso muito degradado e da pouca largura da estrada, que nos dificultava bastante e não perdoava qualquer erro.

Já na assistência, sabemos que estamos na 5ª posição da geral, mas que todos os concorrentes á nossa frente estão separados apenas por poucos segundos, "tudo é possível, pelo que a única opção passa mesmo andar depressa, embora sem estragar a lata".

Na 1ª especial da tarde, que até nos correu bem, o tempo não foi dos melhores, uma vez que perdemos cerca de 8 seg. e pouco para o Luis Mota, que já estava 2 seg. á nossa frente, pelo que na penúltima prova especial andámos muito depressa, para ver se ainda seria possível recuperar alguma coisa. No final dizem-nos que tínhamos o melhor tempo até a data (apenas viriamos a perder esta pec para o Fernando Peres) e que recuperámos 8 seg e pouco para o Mota.

Durante a ligação para o último troço e depois de feitas as contas possíveis, sabíamos que deviamos estar muto perto do Luis Mota e que o último troço seria de tudo ou nada, mas a surpresa veio mesmo quando o Adérito, que esteve sempre a acompanhar os tempos possíveis online, me ligou a dizer que na classificação geral estava o Luis (Mota) em 1º e nós na 2ª posição a 1,5 segundos, para além de que, o último troço seria apenas discutido entre nós os dois, uma vez que o TóZé Rodrigues, que estava no 3º lugar, já vinha bastante longe.

Como calculam, o último troço foi feito completamente a fundo e de faca nos dentes, e se é verdade que cometemos alguns excessos que nos poderão ter custado algum tempo, também é verdade que ganhámos o troço e cumprimos com aquilo a que estávamos obrigados. Quando parámos no controle horário, a primeira reacção do Bernardo foi tentar saber o tempo do Luis, sendo a expectativa grande, como calculam. O controlador confirmou a carta, os números anteriores e disse-nos que tínhamos ganho o troço..., com menos 1 seg. que o Mota. Foi pena, não deu para ganhar o rali apenas por meio segundo, mas verdade seja dita, estamos todos de parabéns pois fizemos uma prova fantástica e só temos que estar contentes e orgulhosos, pois alcançámos a 2ª posição da geral, no primeiro rali de terra da temporada. É verdade que custa mais perder por 0,5 seg. do que por 15, mas paciência, pois foi uma prova espectacular e disputada até ao fim, por pessoas que são amigas e que deram tudo nesta luta, e quando assim é, não há nada a dizer, a não ser apenas que estamos de consciência tranquila e muito satisfeitos por este resultado.

Há que elogiar e muito também o trabalho dos nosso mecânicos, pois uma vez mais entregaram-nos um carro que nos permitiu lutar até ao fim sem qualquer tipo de problema. Para eles e também para toda a equipa que compõe a nossa pequena estrutura, vai o meu Muito Obrigado.

Em relação ao resto do campeonato e tal como já tinha dito anteriormente, a decisão estava dependente desta prova, e apesar de termos feito 2º lugar também no Regional Centro, comandamos esta competição a 2 provas do fim e ainda com um resultado para deitar fora, pelo que, a decisão não pode ser outra do que estarmos presentes no rali Centro de Portugal e também em Mortágua, para defendermos com unhas e dentes a posição que ocupamos.

Agora, vamos aproveitar para fazer o co-drive com os nosso patrocinadores, amigos e imprensa durante próximo fim de semana, para depois, durante o interregno de 2 meses para férias, nos dedicarmos a fundo á preparação do Mitsubishi para a disputa das duas batalhas que ainda faltam.

Um abraço.

A.Neves

RALI TARGA / SERRA DA FREITA - 07/05/2011

Depois do bom resultado no Vidreiro e de ocuparmos a 7ª posição da geral no Open, com boas hipoteses de entrarmos no top five, decidimos fazer um esforço e ir a Arouca ver como corriam as coisas, e depois, daqui p'ra frente começariamos então a fazer as contas e a gerir as provas em função do nosso orçamento e compromissos com os parceiros (participação em 7 provas do campeonato 2011).

Os reconhecimentos correram bastante bem, e na impossibilidade de o Bernardo estar presente na 6ª feira devido ao trabalho, foi a Dora que ocupou o seu lugar e me ajudou a tirar as notas, tendo feito um excelente trabalho, pois quando o Bernardo chegou, ainda a tempo da última passagem, foi só mesmo confirmar, uma vez que em relação ás notas, não havia nada para corrigir. 5 estrelas!!!

No dia seguinte, a chuva apareceu com força logo pela manhã e não dava sinais de querer abrandar, mas já perto da hora da partida registam-se algumas abertas, e depois de alguns telefonemas para uns amigos que estavam no alto da serra, resolvemos arriscar e levar pneus para piso seco, aliás, o nosso grande quebra-cabeças uma vez mais, pois tanto as borrachas para seco como para chuva já tinham tido melhores dias, mas enfim, é preciso cumprir o orçamento e fazer o melhor possível com os meios que temos. Se estívessemos todos em casa a ver televisão era pior!!!

Quando chegamos ao inicio do 1º troço, o tempo mantinha-se estável e nada de chuva, o que para nós era bom visto que tínhamos montado pneus para seco, e embora a estrada ainda apresentasse secções húmidas, não havia sinal de que podesse voltar a chover.

Entrei com muita ansiedade para esta classificativa e possivelmente a atacar demasiado, pois notei que me excedi algumas vezes na abordagem ás curvas e em algumas travagens, dando para ouvir o Bernardo "desenha mais, desenha mais as curvas, não metas logo, tem calma...", e finalmente, com o desenrolar dos kilometros as "coisas" começaram a fluir melhor, e apesar de termos apanhado chuva no planalto da serra, a descida correu bastante bem, pois atacámos e andámos rápido, sem cometer erros até ao final. Resta saber agora o tempo!

4º tempo entre os concorrentes do Open, a meia duzia de segundos do vencedor. Valeu a pena termos atacado desta maneira, embora com alguns excessos, pois normalmente no primeiro troço é onde perdemos mais tempo, uma vez que apenas com o passar da prova me começo a sentir mais á vontade para atacar e ás vezes já passou algum tempo precioso. A começar desta forma, poderemos aspirar a terminar num lugar do pódio, pensámos.

Foi pois com a confiança em alta que rumámos até ao 2º troço, nesta que era uma prova que apenas contava com 4 pec's. 2 passagens pelo troço de Figueiredo e outras duas pelo de Felgueiras.

Iniciámos esta 2ª pec com tudo e sabiamos que nos estava a correr bastante bem, uma vez que estávamos a andar perto dos limites, mas sem excessos nem erros, quando sensivelmente a meio do troço, numa esquerda onde se travava forte e se cortava a berma, senti uma pancada forte e muita dificuldade em abordar a direita seguinte uma vez que o carro já não correspondia e foi por pouco que não saímos de estrada. Azar dos azares, pois cortámos por onde o tínhamos de fazer e por onde toda a gente o fez, mas sem sabermos bem como, uma pedra escondida possívelmente, furou-nos o pneu e danificou-nos bastante a jante. Estando a meio do troço só nos restava parar e mudar a roda, pois a opção de seguir até ao fim não era válida, uma vez que nos iria danificar bastante o carro, pelo que assim sendo, foi o que fizemos. No primeiro local onde podemos encostar em segurança, parámos e trocámos a jante, mas num rali como este, com apenas 4 troços e onde as diferenças eram minimas, sabiamos de antemão que estes cerca de 5 minutos perdidos nos tinham estragado definitivamente o rali, pelo que, na ligação até ao parque fechado e depois de discutirmos as opções, decidimos que o melhor era pararmos na assistência e poupar o carro para as restantes provas, pois, mesmo por muito que andássemos nos restantes 2 troços que faltavam, não iriamos conseguir pontuar, para além de estarmos a sacrificar o carro e a arriscar por algo que já não valia a pena. Enfim, paciência, existem dias assim...

Apesar do azar que tivemos, ficámos satisfeito com o andamento que demonstrámos, provando uma vez mais que temos carro e andamento para estarmos á frente. Foi um bom teste apesar de tudo.

Agora há que mudar as especificações do carro para terra, fazer um pequeno teste de adaptação e encararmos o rali de Oliveira de Hospital com a máxima determinação, pois para além do Open, esta prova conta também para o Regional Centro e em função do resultado alcançado decidiremos o rumo que iremos seguir no que falta do campeonato; - Ou fazemos mais 2 provas do Open em terra, ou então, se tivermos hipóteses de lutar pelo campeonato, iremos disputar as restantes provas do Regional Centro, o rali do Centro de Portugal e o rali de Mortágua.

Vamos ver...

Um abraço.

A.Neves

segunda-feira, 11 de abril de 2011

RALI VIDREIRO

Depois de uma jornada bastante positiva no Rali do Medronho, esta prova deixava-nos na expectativa de podermos alcançar um resultado dentro daquilo que são as nossas ambições, o que felizmente veio a acontecer.
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Foi também uma prova onde aproveitámos uma vez mais para divulgar o projecto , estando o carro exposto na semana anterior á prova no Centro-Auto Roady de Ourém e depois na 6ª feira do Rali, no parque do InterMarché da Marinha Grande.
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Para Sábado, o tempo apresentava-se seco e tanto eu como o Bernardo estavamos confiantes que poderíamos ter uma palavra a dizer; No primeiro troço e embora já partíssemos com pneus muito usados e mesmo cortados para chuva (como tinha chovido no Medronho...), o tempo realizado foi bastante bom e colocou-nos na luta pelas primeiras posições. Os três troços seguintes vieram confirmar que estávamos na realidade com um bom andamento e depois de quatro classificativas, no regresso á assistência antes das duas passagen nocturnas pelo troço da mata, ocupávamos a 7ª posição da geral, embora a uma distância muito curta do 3º classificado.
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Na primeira passagem pelo troço de S.Pedro de Moel as "coisas" não nos saíram a 100%, talvez devido a algumas hesitações resultantes de alguma falta de visibilidade, mas na segunda passagem efectuámos um tempo canhão e conseguímos alcançar a 5ª posição entre os concorrentes do Open, a apenas 8 seg. de um lugar no pódio e mais importante que isso, a vitória entre os concorrentes ao camp. Regional Centro, o que nos colocou igualmente na 1ª posição do campeonato, quando estão disputadas duas das cinco provas que o compõem.
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Finalmente estamos a materializar em resultados as nossas ambições e fico também bastante contente por a estrutura que montámos no início da época estar a funcionar na perfeição.
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Agora, depois deste resultado e com as contas do regional Centro nesta situação, vamos estudar em conjunto com os nossos parceiros, qual a melhor opção a seguir em termos de campeonato e provas onde estaremos presentes, por forma a rentabilizar da melhor maneira o que ainda nos falta da época.

Um abraço.

A.Neves

segunda-feira, 21 de março de 2011

RALI ROTA DO MEDRONHO



Depois do inicio do campeonato em Barcelos, era imperativo que alcançássemos uma boa pontuação no Medronho, uma vez que, como estamos limitados a um número reduzido de participações, não nos podemos dar ao luxo de mandar mais resultados fora.

Assim sendo, e depois de analisar aquilo que correu menos bem na prova anterior, resolvemos trabalhar para conseguir perceber o que poderiamos melhorar nas afinações do carro, e especialmente, tentar perceber e acertar com as pressões de funcionamento dos pneus.

Depois de uma pequena sessão de testes onde chegámos a importantes conclusões, foi com algum optimismo e confiança que olhei para a participação no Rali do Medronho, pedindo apenas que na altura da prova o tempo estivesse seco, pois caso contrário voltaríamos á estaca zero e sem grandes referências em termos de afinações para o Evo.

Depois de tudo "afinadinho", esperava-me uma semana algo agitada, uma vez que teria que partir para França, em trabalho, no Sábado anterior á prova, e caso tudo corresse bem, estaria de volta a Oleiros uma semana depois, a tempo de fazer o Shakedown ( eu e a minha "fobia" dos aviões :-( ).

Tal como programado, no Sábado da prova e acabadinho de chegar, juntamente com a Dora, de uma viagem de 1.700 kms de carro, lá me apresentei em Oleiros a tempo de fazer o Shakedown. Mas, e ao contrário daquilo que pretendíamos, o tempo apresentava-se bastante chuvoso e as perspectivas para o dia seguinte eram mesmo de díluvio; - Ora bolas, este ano não está fácil..., mas tal como os Espanhóis dizem que não gostam de ver um bom inicio para os filhos, talvez este início de época mais complicado seja um bom prenúncio para o resto do campeonato. Pelo menos assim espero.

Logo no Shakedown deu para perceber que teríamos que ter bastantes cautelas, uma vez que o piso estava muito escorregadio e que a distância entre arriscar um pouco ou saír de estrada era miníma, pelo que no dia seguinte a corrida teria que ser gerida com bom senso e algum sangue frio. No Domingo confirmaram-se as piores previsões e o dia esteve completamente díluviano, obrigando-nos a atenção redobrada, pois os troços eram bastante estreitos e traiçoeiros e também a alguma "ginástica" na gestão dos pneus, mas com um aumento gradual da confiança ao longo do rali, a equipa a funcionar perfeitamente no terreno e a habituação entre mim e o Bernardo a evoluir a olhos vistos, conseguímos alcançar aquilo que pretendíamos; - Uma boa colheita de pontos para o Open de Ralis e a subida ao pódio no Campeonato Regional de Ralis do Centro, podendo assim oferecer aos nossos parceiros, um pódio logo na 2ª prova.

Agora, para a proxima prova, que será o Rali Vidreiro, a ter lugar a 9 de Abril na Marinha Grande, já pouco me importa que chova ou faça sol, pois neste momento já temos preciosas referências no que toca ás melhores afinações do carro. Em relação a mim, e depois de um período de quase 10 meses que estive sem competir até Barcelos, noto que a confiança é cada vez maior, bem como o entrosamento com o Bernardo, que também já começa a entender melhor a forma como funciono e quais os"clicks" que deve activar para que eu "produza" o desejado. Já quanto ao carro e á estrutura, os resultados estão á vista e só reforçam a minha convicção de que o caminho seguido foi o mais correcto, para bem de todos.

Esperemos agora, que na próxima prova, os resultados possa ser ainda melhores e que nos permitam continuar em posição de alcançarmos os objectivos delineados.

Muito obrigado a todos.

Um abraço.

A.Neves

sexta-feira, 4 de março de 2011

NOVAS FOTOS EVO.


Aqui ficam mais umas fotos do Mitsubishi, com o espaço que faltava, preenchido.
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Ah...e já prontinho para o Rota do Medronho.
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Um abraço.
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A.Neves

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A MÚSICA PERFEITA PARA "ATACAR" UM TROÇO...

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http://www.youtube.com/watch?v=w8KQmps-Sog

Tenho de ver se arranjo maneira de colocar este som nos intercom's. De certeza absoluta que no final de cada PEC tirava uns (muitos) segunditos, tal a "pica" que me dá...

Um abraço.

A.Neves

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

RALI DE BARCELOS 2011


Foi com muita expectativa que partimos para Barcelos, uma vez que depois de uma pré-época "louca" para assegurar os apoios necessários para avançarmos para o campeonato, a decisão de criar uma estrutura própria também nos fez andar sempre no "red-line" para que tudo estivesse pronto a tempo e horas.
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Agora, só posso dizer que a nossa equipa esteve em grande e mostrou de que fibra é feita, pois no dia marcado lá estava tudo prontinho e exemplarmente montado na Cidade do "Galo". 5 estrelas nota 20 para todos!
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Desportivamente falando, a prova correu-nos uns bons furos abaixo das nossas expectativas, e se é verdade que grande parte dos problemas foram imediatamente identificados, também não é menos verdade que queriamos mais, mas com os anos que temos de competição também sabemos que por vezes as coisas não nos saiem como queremos e nestas alturas há que levantar a cabeça e começar imediatamente a trabalhar ao máximo para que no próximo rali tudo corra de forma diferente.
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Fazendo um resumo da nossa prova, posso dizer que o grande erro começou logo á saída da zona de assistência quando montámos pneus para piso seco , pois esperávamos que os troços não estivessem tão escorregadios e húmidos como na realidade estavam. Após um grande susto logo no inicio do 1º troço e de mais alguns ameaços nos troços seguinte, com alguns números artisticos pelo meio (têtes), decidimos que não valia a pena arriscar, pois ainda há muito campeonato pela frente e não valia a pena estar a comprometer o resto da temporada já nesta prova.
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Depois de irmos á assistência onde montámos umas borrachas mais macias e mexemos ligeiramente nos alinhamentos do carro, a diferença notada foi abismal e logo no troço seguinte já ficámos apenas a poucos segundos dos nossos principais adversários neste campeonato. Menos mal e animador para as restantes provas.
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Mas como Barcelos é mesmo a terra do "Galo" e está visto que o "bicho" deve ter sismado comigo, pois já em 2009 quando tinha o 2º lugar garantido, vi o motor do Hyundai partir-se a 500 mts do final do último troço, não tendo conseguido chegar a parque fechado, mais uma vez tivemos um percalço quando por erro nosso não entendemos de forma correcta um tempo que nos tinha sido assinalado na carta de controle e penalizámos 4 minutos.
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A partir daqui a melhor táctica passava mesmo por trazer o carro até parque fechado, aproveitar os 3 troços que ainda tínhamos, para testar algumas coisas e divertirmo-nos na super-especial de Barcelos que estava apinhada de milhares de espectadores, sendo essa também uma ocasião de excepção para mostrar os nossos parceiros.
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No final e apesar do resultado não ser o ambicionado, a verdade é que pelo menos tinhamos conseguido trazer o carro até parque fechado, ao contrário de 2009, depois, a equipa esteve perfeitamente á altura dos acontecimentos, o carro não teve qualquer problema mecânico e a nossa estrutura marcou definitivamente a diferença na zona do paddock, onde montámos um espaço verdadeiramente convidativo e profissional.
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Agora, aquilo que posso dizer é que já estamos a trabalhar no duro tendo em vista a próxima prova que é o Rali Rota do Medronho prova organizada pela Escuderia Castelo Branco e que terá lugar na zona de Oleiros e Proença -A- Nova no próximo dia 13 de Março.
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Um abraço.
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A.Neves

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

IMAGEM EQUIPA AN 2011

Carrinha de assistência e carro de prova.
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Um abraço.
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A.Neves

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ESTÁ PRONTO!!!








Aqui fica o registo de mais um dia de trabalho duro, um dia onde a nossa equipa terminou tudo o que estava pendente no carro, de modo a que o Engº das Centralinas, o Espanhol Gerard Murgadella, pudesse afinar convenientemente a electrónica do motor.

Foi mais um dia duro, mas que valeu a pena, pois o "feeling" que o carro deixou no final desta fase de preparação que aqui ficou registada no blog ao longo destes 2 meses, foi estupendo.

Agora que venha Barcelos...
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Um abraço.
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A.Neves

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PROJECTO 2011


Campeonato: Open de Ralis 2011

Nº de provas
: 6 a 8

Equipa:

Piloto - Armindo Neves
Navegador - Bernardo Gusmão
Resp.técnico - Rosalino Moisés
Mecânico/Logistica - Luis Gonçalves
Mecânico - Daniel Serra
Coordenadora geral - Dora Neves
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Carro:
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Mitsubishi Lancer Evolution VII Ralliart Alemanha
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Estrutura:
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1 Carrinha furgão oficina
1 tenda 4x3 para assistência
1 tenda 5x2,5 para staff e convidados
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Objectivos:
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3 primeiros da class. geral
3 primeiros da cat.
Dar visibilidade ao projecto e a todos os parceiros
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Patrocinador Principal:
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ROADY Centros-Auto
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Premium Sponsors:
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-Costa & Garcia - Beta
-SKF Portugal
-Krautli - Valvoline / Beru
-Sonicel - Sonax
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Parceiros:
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-Petroltorres
-Franke Portugal
-Incopil
-Garvetur
-J.Silva Lda
-Jornal das Oficinas
-PR Car
-Mitsubishi Portugal
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A TODOS, MUITO OBRIGADO!
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Um abraço.
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A.Neves